Um casal de brasileiros no exterior teria preenchido, no campo “Apelido” na página de compras de uma companhia aérea europeia, os apelidos carinhosos com que chamam um ao outro: “Amorzão” e “Princesona“. Que acabaram saindo impressos nas passagens, no lugar dos sobrenomes.
Aos que duvidaram: sim, a história é real, e Amorzão e Princesona até conseguiram embarcar, no fim das contas (ver aqui).
Assim que a história passou a ser divulgada, muita gente supôs que Princesona e Amorzão tivessem feito a compra numa página em espanhol.
De fato, em espanhol “apellido” significa sobrenome, nome de família. Mas não foi o caso: em viagem pela Europa, o casal fez a compra na versão em português da página de uma companhia holandesa… que estava, naturalmente, em português europeu – isto é, português de Portugal.
Similarmente ao “apellido” espanhol, em Portugal o sentido mais usual de “apelido” é o de sobrenome, nome de família.
Já para o sentido mais usual no Brasil de apelido – o usado por “Amorzão” e “Princesona”, por exemplo -, os portugueses usam sobretudo o termo alcunha.