Com o passar dos anos, é comum haver mais dificuldade para ter uma vida sexual ativa e saudável por questões físicas.
Nesses momentos, é natural que os pacientes, especialmente os homens, procurem medicamentos ou “remédios naturais” para melhorar sua performance, sem nem suspeitar de todos os riscos dos estimulantes sexuais.
Esses estimulantes estão disponíveis em diversos locais, desde farmácias até lojas virtuais e, normalmente, prometem o que todo homem quer: o aumento da libido, mais prazer sexual e uma ereção mais duradoura.
Mas, na realidade, esse efeito nem sempre é verdadeiro ou, e traz um grande risco para a saúde do paciente que pode, inclusive, ter paradas cardíacas .
Continue lendo esse artigo para saber mais sobre os riscos dos estimulantes sexuais e veja outros métodos como Macho Power Adulto.
Disfunção erétil:
Na maioria dos casos, os estimulantes sexuais são usados por homens que estão com dificuldade para ter ou manter uma ereção, o que impossibilita a relação sexual. Esse problema se chama disfunção erétil ou impotência sexual masculina.
Essa condição é caracterizada pela dificuldade de forma persistente. Ou seja, apenas um caso isolado após um dia estressante ou a perda mínima da rigidez da ereção não é considerado um problema físico, uma vez que é completamente normal. Já quando ocorre periodicamente, é preciso ficar atento para buscar um diagnóstico.
Um grande mito sobre a disfunção erétil é que ela corresponde a total incapacidade de ter relações sexuais, o que não é, necessariamente, verdade. Essa doença é classificada em três graus diferentes:
- leve ou mínima: a capacidade de manter a ereção está um pouco diminuída e não ocorre com frequência.
- moderada: a capacidade está mais afetada e o homem, frequentemente, não consegue manter relações sexuais.
- grave ou completa: quando o paciente não consegue ter ereção em nenhum momento.
Apesar de poucas pessoas falarem sobre isso, quase metade de todos os homens têm dificuldades para ter ou manter uma ereção, o que mostra que não há motivos para ficar complexado com isso!
Causas da disfunção erétil?
A idade avançada é um grande fator de risco para o problema. Contudo, a disfunção erétil não possui causas somente fisiológicas, ou seja, naturais do próprio organismo. Fatores psicológicos e emocionais também são responsáveis por muitos casos de dificuldade em obter ou manter uma ereção. A ansiedade e a depressão, por exemplo, são condições que contribuem significativamente para o problema.
Os dados mostraram que homens com dificuldades de ereção compartilham alguns fatores, como:
- 54,6% apresentam mais casos extraconjugais;
- 32,9% tiveram mais dificuldades no início da vida sexual;
- 30,4% afirmam ter uma ejaculação rápida mais frequentemente;
- 23,2% têm vínculos menos estáveis com seus parceiros(a);
- 20,7% tiveram menos informação sobre sexo durante a infância;
- 8,9% consideram sua qualidade de vida sexual insatisfatória e
- 3,0% apresentam queixas sobre falta de desejo sexual.
Além da idade e dos problemas emocionais, existem outros fatores, como a obstrução dos vasos sanguíneos, o colesterol alto, a diabetes, a pressão alta e a obesidade.
Os riscos dos estimulantes sexuais
Entre os diversos sintomas que os estimulantes podem causar, os principais são:
- dor de cabeça;
- problemas digestivos;
- congestão nasal;
- vermelhidão;
- problemas visuais e
- dores musculares.
Em casos mais graves, eles podem causar convulsões, enxaquecas e outras condições neurológicas.
O uso frequente também pode resultar em dependência psicológica. O paciente passa a supervalorizar o estimulante masculino e relaciona o seu bom desempenho sexual ao uso do medicamento.
Medicamentos não aprovados pela Anvisa!
Todos os efeitos colaterais citados acima são de medicamentos aprovados pela Anvisa. Mas o cuidado deve ir ainda além quando o composto utilizado não conta com aprovação, o que aumenta os riscos para a saúde.
Um exemplo bem conhecido aqui no Brasil é o Erectin, que não tem bula e, ao procurar qualquer informação na internet, não é possível encontrar.
Não há, no próprio site da Anvisa, registro desse produto, apesar de ser divulgado que ele é aprovado por esse órgão.
Como não foi encontrada nenhuma informação confiável ou estudos científicos que comprovem a sua eficiência, o mais recomendado é evitar esse estimulante masculino, que pode ter efeitos colaterais para a saúde.
Como tratar a impotência sexual sem estimulantes sexuais?
Como já falado, os estimulantes sexuais não são um tratamento para a impotência, apenas permitem que o homem mantenha a ereção para ter uma relação sexual.
Para iniciar o cuidado real, é preciso fazer uma avaliação clínica e entender a causa desse problema, então será possível identificar a terapia mais indicada. Em muitos casos, prescrevem-se medicamentos orais, como o Viagra, mas nem sempre essa é a melhor opção.
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